(...)

O resto é silêncio.

William Shakespeare

Ideia fixa.

Eu não sei como são as outras pessoas, mas quando eu coloco algo na cabeça não há nada que tire.

Posso até esquecer por uns dias, mas quando a ideia volta ela vem como um vendaval numa tarde de outono, faz um estrago.

Mantra:

Acalma teu coração!



Repita isso umas dez vezes por dia e aposto que vai conseguir acalmar de fato teu coração aflito. ;)

19 de janeiro de 2016.

Eu tenho muito o que aprender sobre fazer o amor ser soberano ao medo.

Já é Dezembro, minha gente!

E neste mês que se inicia eu te desejo um orgasmo longo e prazeroso... Sabe como é, aquela velha história de de que gente feliz não enche o saco. :)

Voltei.

Diariamente eu fecho olhos e ouvidos para os abusos que, enquanto mulher, sofro.
Às vezes, a gente luta, briga, esperneia e cansa... Precisa de um tempo de descanso desse mundo tosco.

Mas tem dia que não aguento, os caras idiotas não ajudam.
Como se em uma linda manhã de domingo, enquanto faxino meu apartamento, eu estivesse interessada num papo desse.
Ou melhor, eu nunca estarei interessada num papo assim.
Chega de blá, blá, blá. Neste caso, uma imagem vale mais que mil palavras, e as interpretações podem ser feitas por vocês.

Ser mulher...

Às vezes me perguntam como é ser mulher.

Se existe uma vida sexual ativa é, mais ou menos, assim:

Você passa dias torcendo para apresentar sintomas de que haverá um período menstrual, pensando no que dirá para tua família, como vai sustentar um filho quando mal dá conta de tantos boletos, ou como vai cuidar de uma criança se não consegue nem tomar remédio pra gripe nos horários corretos.

Aí, quando finalmente percebe que está com TPM, fica very crazy, sensível, inchada e come como se não houvesse amanhã. Fica tranquila, afinal TPM é sintoma de que não existe nenhum bebê. Mas, você tá very crazy e já começa pensar que estes sinais podem ser sim uma gravidez. O desespero bate e você chora.

Então, quando a primeira pincelada vermelha pinta a sua calcinha você sente um alívio fabuloso. Para logo ser lembrada que inventaram  uma coisa chamada cólica que é uma pequena, não tão pequena, demonstração da morte por explosão uterina.

Moral da História (1): Ser mulher é um ciclo delicioso e angustiante.

Moral da História (2): Usem camisinha!